domingo, 27 de julho de 2008

WE ALL LIVE IN A YELLOW SUBMARINE

O que diferencia o original do cover é a ausência de autorização do último para mudar as canções do primeiro. Exemplo: se os Flaming Lips resolve virar uma banda de hard core e rearranjar tudo que eles já compuseram para a nova onda, eles ainda vão ser os Flaming Lips, agrade ou não os fãs antigos. O contrário acontece com uma cover: eles não podem mudar as versões originais sob pena de não serem mais uma cover.
Comento isso pois sexta-feira fui ver a "melhor banda cover dos Beatles do mundo": The Beats. Musicalmente impressionantes e visualmente interessantes: excelentes músicos, timbres dos instrumentos idênticos e das vozes assustadoramente parecidos, trejeitos ok (o Paul-cover canhoto e tudo), cabelos e figurinos ok (mudaram de roupa umas 10 vezes, inclusive quando todos de terno branco a flor do Paul era negra ao contrário das rubras dos demais). Eles usaram recursos bacaníssimos como se inser nas capas dos discos Sg. Peppers e Abbey Road (Paul descalço, com passo trocado e cigarro na mão direita) imitando os imitados, ou como simular outras fotos clássicas do quarteto fantástico, ou ainda uma dublagem de pedaços do Yellow Submarine onde the Beatles reconheciam e aprovavam The Beats, etc... mas não tinha autorização para mudar nada. E nem queriam para não poderem ser a melhor banda cover do mundo.. talves mais parecido com os Beatles do que eles mesmos. É a síndrome da xérox... muito reconhecimento nada de conhecimento.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Últimos dias na linha BANANAL-CASTELO


MUDANÇA (Parte 1)

Estou procurando um apartamento para alugar no Rio. Quero morar na Zona Sul. Muito porque eu sou metido a besta mesmo e muito mais porque preciso de um canto meu, de deixar de trafegar pela Linha Vermelha nas altas horas da noite, de ter que ficar 4 horas (!) dentro de transporte público nos dias mais cheios... pois é, estou me dividindo entre Ipanema e Centro e Ilha, e quero reduzir isso, arrumar um meio termo, tipo Flamengo, Botafogo, Humaitá, Laranjeiras. Não estou em condição de esolher muito, a oferta é precária para quarto/sala. Onde a há eu estou evitando por questão de saúde: Copacabana. Lá, pelo que fiquei sabendo, os os prédios de apartamentos pequenos não são muito católicos - o pessoal trabalha em casa, de madrugada, se é que vocês me entendem. Mas mesmo assim, dei o braço a torcer: imaginem vocês que eu fui visitar um imovel no bairro, com um preço salgado, mas dentro do meu limite (e quase o estourando) e, para a minha surpresa o imovel estava em péssimas condições: munúsculo, sujo, com tacos soltos e com, tchan, tchan, tchan, tchannnn, uma pia dentro de um armário embutido!! O rapaz da imobiliária me disse se tratar da cozinha do apartamento! Tenha paciência meu senhor, retruquei, você só pode estar me sacaneando, né? Mas nem tudo é lastima, quase tive sucesso num apê no Humanitá, e que bairro simpático e adorável. Bem, o referido imóvel tinha uma vista incrível para o Cristo e o preço bacana, mas a cozinha tinha 1 metro quadrado e eu teria que colocar a geladeira na sala, junto com as minhas estantes de livros, almofadas, mesa, computador... não tinha espaço. Amanhã eu irei passear com a minha querida amiga Luciana Lee, que veio de Vitória fazer doutorado por aqui - preciso de um toque feminino e inteligência multidimensional para me ajudar nesta saga! Desejem-me sorte. Beijos

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
O próprio indizível