domingo, 22 de março de 2009

Radiohead-Radioactivity

Queridos e queridas,
Estive no show do Kraftwerk e Radiohead, nesta sexta dia 20. Incríveis! Não imaginava mais poder ver os alemães semi-máquinas ao vivo! Machine, machine, machine, machine, machine, machine, machine, machine, machine, MA-CHI-NE!
E o Radiohead confirmou tudo que eu imaginava deles. Eles conseguem mexer com emoções de verdade, heim? Tocaram por mais de duas horas e meia, repassando no repertório todos os discos. E tudo foi explorado de forma magistral: música, luzes, telão. Incríveis, incríveis. Tocaram No Surprises e prá que? Queriam me ver alucinado, né? E Paranoid Android que há muito não tocavam em shows. Tb estava lá as mais legais do Kid A, como aquela "everythinnnggg is on the right place..." e National Anthem, na qual se utilizou um radio para sintonizar e samplear estações nacionais e, imaginem, a última palavra que se ouviu da reportagem sampleada foi: história-história-história, repetida ad infinitum. Proposital? Acho que providencial.
Ah, teve o Los Hermanos abrindo a noite. Foram frios e tocaram com o som muito baixo. Tinha uma galera animada, né? Fã é fã. Mas o comentário mais legal sobre o show foi a jocoza evocação do pessoal que estava perto de mim, que eu acho que vai ser adotada nos luais e onde mais tiver alguém e um violão: "Toca Mallu!"
E para quem fala que Vitória é pequeno e que sempre se ve as mesmas pessoas nos mesmos lugares, percebam: no meio de 30 mil pessoas, encontrei uma querida amiga lá. Carol Iperativa estava igualmente comovida como eu. E no outro dia, outra Carol, mas dando um bordejo no Leblon. Adorei ve-las!
Beijos

quinta-feira, 5 de março de 2009


"É extraordinário que eu esteja aqui, nesta casa, nesta janela, e ao mesmo tempo é completamente natural e parece que toda a minha vida fora até aqui apenas uma excursão confusa e longa; moro aqui. Na verdade onde posso morar senão em minha casa?"
Rubem Braga (trecho da crônica "Cachoeiro de Itapemirim")

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
O próprio indizível